Apenas Um Oliveira lança seu EP de estreia “Bilhete aos que Chegarem”

Refletindo sobre o período de isolamento social e juntando memórias em forma de músicas, o bauruense-potiguar Apenas Um Oliveira lança nesta sexta-feira (13/08) seu primeiro EP, “Bilhete aos que Chegarem”.

Com cinco faixas, “Bilhete” apresenta a mistura característica de gêneros que o Oliveira desenvolveu em seus últimos lançamentos, unindo soul music, R&B contemporâneo, música brasileira e beats Lo-Fi. Morando de frente ao mar, na Praia do Meio em Natal-RN, o músico aborda em suas letras a saudade, os seus medos (como o de se apresentar ao público), e o negacionismo evidente nesses últimos tempos.

O EP conta com o single “O (a)Mar” e a regravação de “Dia de Festa no Morro”, lançada no ano passado. O registro conta com as participações de Toni Gregório (Rosa de Pedra) nas guitarras, Kléber Moreira (Nação Zamberacatu) nas baterias e percussões e Caio César nos backing vocals, todos nomes conhecidos no cenário musical do Rio Grande do Norte. O material foi mixado por Vik Romero (Talude, Ardu) e masterizado por João Felipe Santiago (Dega). A capa do EP é assinada por Jorake e inspirada na vista do pequeno apartamento de Oliveira, de frente à estátua de Iemanjá na Praia do Meio.

Apenas um Oliveira. Foto por Walter Nascimento.

“Bilhete aos que Chegarem” já está disponível nas plataformas de streaming para audição. OUÇA: https://bfan.link/bilhete-aos-que-chegarem

FAIXA A FAIXA:
1. “Bilhete aos que Chegarem (Intro)”: “É um poema no qual brinco com letras que já lancei e outras ainda inéditas. Nela tem um áudio que recebi da minha sobrinha pelo Whatsapp”.

2. “O (a)Mar”: “Todo mundo tem uma história ruim com 2016, mas nada supera 2020. Esta canção sou eu em 2020, conversando com eu de 2016”.

3. “Tempo ao Tempo”: “Essa é para meu pai, para minha vontade de mostrar a ele as coisas lindas de Natal. Mas ele tem muito medo de avião, ainda tô pensando em uma forma dele vir de Bauru pra cá por terra. E ele é Corinthiano roxo”.

4. “Dia de Festa no Morro”: “Conta a história de Luiz. Todo mundo, se não é, conhece um (alguém como ele). Pensar nessa história me ajudou a não ficar totalmente doente durante o confinamento imposto pela pandemia”.

5. “A Balada Mais Triste do Mundo”: “Pensei várias vezes em não incluir essa, tenho muitas outras (faixas) menos tensas. Mas eu estou com raiva. No dia que batemos a marca de 400 mil mortes, eu via trabalhadores se apertando em ônibus, um tio que me deu primeiro encordoamento para colocar no violão sendo entubado. E via muitos conhecidos postando fotos em festas clandestinas. Essa raiva precisava sair de mim de alguma forma, então fiz essa música”.

FICHA TÉCNICA
Composições: Thiago Oliveira.
Vozes e baixos: Thiago Oliveira.
Guitarras e violões: Toni Gregório.
Baterias e percussões: Kléber Moreira.
Backing vocals: Caio César.
Produzido por Thiago Oliveira e Vik Romero.
Mixado por Vik Romero.
Masterizado por João Felipe Santiago.
Gravado no Studio Blackhole em Natal-RN.
Capa: Jorake.

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